1. |
Ao Contrário
03:40
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Estou virado ao contrário,
Pronto para sair do armário,
Eu hoje quero viver,
Sentir o prazer.
Mas tenho os pés na barriga,
O coração bate e a intriga
Fica pelos porquês
e porquê outra vez?
Vou ao contrário (vou)
Vou ao contrário (vou)
Vou solitário com pinta de otário
Estou a aprender o teu vocabulário,
Para tirar esta pinta de otário,
Antes que mate de vês,
O meu charme em quês.
Mas se a cabeça é um balancé,
E no meu corpo jorra toda a fé,
Eu sigo em contramão,
Parto sem direcção.
Vou ao contrário (vou)
Vou ao contrário (vou)
Vou solitário com pinta de otário
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2. |
Morfina - Mácula
04:15
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Á flor que nasce como um troféu,
Que lacrau morde e põe-se a andar,
Hoje decidi mutar o meu léu,
Dar-lhe asas para voar.
Assim sou cascavél, muito mau,
Rastejante e pinga-amor,
Não vou alternar o céu com o mar,
Mas morder-te com fervor.
Hoje eu vou arriscar,
Beber do teu travo.
Hoje eu quero sugar,
Até ficar farto.
Não te vou fingir nem endrominar,
Gozo capricho serviçal,
Conto-te engalanar e te bem fadar,
Purgar teu flanco animal.
Quando eu poiso em ti, veloz,
A fera ruge sobre mim,
Não projecto rojar para sermos nós,
Galãs na mácula do fim.
Hoje eu vou arriscar,
Beber do teu travo.
Hoje eu quero sugar,
Até ficar farto.
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3. |
Põe-te a mexer
03:07
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Eu sei que é difícil ouvir um não,
Mas um não é bom para acalmar,
Tens de entender não é só:
Querer ter e matar.
E enquanto buscas,
O lado B da canção
Meu bem não te iludas,
Eis a solução:
Põe-te a mexer
Há tanto a fazer,
De olhos no chão,
Não vês a razão.
Podia ser fácil de ouvir,
Entender ou explicar,
Mas essa tua forma de resistir
Não vai mudar.
E enquanto buscas,
O lado B da canção
Meu bem não te iludas,
Eis a solução:
Põe-te a mexer
Há tanto a fazer,
De olhos no chão,
Não vês a razão.
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4. |
Morfina - Prisão
03:44
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Como o macaco imagina a cidade,
Eu sonhara um dia entrar em ti,
E fiquei preso a essa vontade
E em verdade esqueci-me de mim.
Pintei os traços pelo chão,
Imaginei tocar-te e ao sentir,
Desfez-se a luz dessa ilusão
E sei que agora não mais vou desistir.
Bem-vindo à prisão,
Dizes-me ao descobrir.
Que eu estou na tua mão
E não quero sair.
Eu vou mandar prender a canção,
Que te fez sofrer até hoje,
Ao dizer-te que a solução
Da nossa paixão, correu para longe.
Pintei os traços no papel,
Só para te fazer entender,
Que os teus lábios sabem a mel
E que a tua pele faz-me nascer.
Bem-vindo à prisão,
Dizes-me ao descobrir.
Que eu estou na tua mão
E não quero sair.
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5. |
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"Eu não sei, que mais posso ser
Um dia rei, outro dia sem comer
Por vezes forte, coragem de leão
Às vezes fraco assim é o coração
Foram tantas as noites sem dormir
tantos quartos de hotel, amar e partir
promessas perdidas escritas no ar
e logo ali eu sei...
Que Tudo o que eu te dou
Tu me dás a mim
Tudo o que eu sonhei
Tu serás assim
Tudo o que eu te dou
Tu me das a mim
E tudo o que eu te dou
Eu não sei, que mais te posso dar
Um dia jóias noutro dia o luar
Gritos de dor, gritos de prazer
Que um homem também chora
Quando assim tem de ser
Foram tantas as noites sem dormir
Tantos quartos de hotel, amar e partir
Promessas perdidas escritas no ar
E logo ali eu sei...
Que Tudo o que eu te dou
Tu me dás a mim
Tudo o que eu sonhei
Tu serás assim
Tudo o que eu te dou
Tu me das a mim
E tudo o que eu te dou"
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Morfina Castelo De Paiva, Portugal
MORFINA é um projecto musical oriundo de Castelo de Paiva. É constituido por André Maria (voz e guitarra), Sérgio Sousa
(bateria) e Jorge Martins (Baixo).
A banda nasceu a 20 de Julho de 2012 com a participação no festival "Feast in Rios", em Penafiel. Apresenta agora o seu primeiro EP "O alvo e a seta".
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