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O Alvo e a Seta

by MORFINA

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1.
Estou virado ao contrário, Pronto para sair do armário, Eu hoje quero viver, Sentir o prazer. Mas tenho os pés na barriga, O coração bate e a intriga Fica pelos porquês e porquê outra vez? Vou ao contrário (vou) Vou ao contrário (vou) Vou solitário com pinta de otário Estou a aprender o teu vocabulário, Para tirar esta pinta de otário, Antes que mate de vês, O meu charme em quês. Mas se a cabeça é um balancé, E no meu corpo jorra toda a fé, Eu sigo em contramão, Parto sem direcção. Vou ao contrário (vou) Vou ao contrário (vou) Vou solitário com pinta de otário
2.
Á flor que nasce como um troféu, Que lacrau morde e põe-se a andar, Hoje decidi mutar o meu léu, Dar-lhe asas para voar. Assim sou cascavél, muito mau, Rastejante e pinga-amor, Não vou alternar o céu com o mar, Mas morder-te com fervor. Hoje eu vou arriscar, Beber do teu travo. Hoje eu quero sugar, Até ficar farto. Não te vou fingir nem endrominar, Gozo capricho serviçal, Conto-te engalanar e te bem fadar, Purgar teu flanco animal. Quando eu poiso em ti, veloz, A fera ruge sobre mim, Não projecto rojar para sermos nós, Galãs na mácula do fim. Hoje eu vou arriscar, Beber do teu travo. Hoje eu quero sugar, Até ficar farto.
3.
Eu sei que é difícil ouvir um não, Mas um não é bom para acalmar, Tens de entender não é só: Querer ter e matar. E enquanto buscas, O lado B da canção Meu bem não te iludas, Eis a solução: Põe-te a mexer Há tanto a fazer, De olhos no chão, Não vês a razão. Podia ser fácil de ouvir, Entender ou explicar, Mas essa tua forma de resistir Não vai mudar. E enquanto buscas, O lado B da canção Meu bem não te iludas, Eis a solução: Põe-te a mexer Há tanto a fazer, De olhos no chão, Não vês a razão.
4.
Como o macaco imagina a cidade, Eu sonhara um dia entrar em ti, E fiquei preso a essa vontade E em verdade esqueci-me de mim. Pintei os traços pelo chão, Imaginei tocar-te e ao sentir, Desfez-se a luz dessa ilusão E sei que agora não mais vou desistir. Bem-vindo à prisão, Dizes-me ao descobrir. Que eu estou na tua mão E não quero sair. Eu vou mandar prender a canção, Que te fez sofrer até hoje, Ao dizer-te que a solução Da nossa paixão, correu para longe. Pintei os traços no papel, Só para te fazer entender, Que os teus lábios sabem a mel E que a tua pele faz-me nascer. Bem-vindo à prisão, Dizes-me ao descobrir. Que eu estou na tua mão E não quero sair.
5.
"Eu não sei, que mais posso ser Um dia rei, outro dia sem comer Por vezes forte, coragem de leão Às vezes fraco assim é o coração Foram tantas as noites sem dormir tantos quartos de hotel, amar e partir promessas perdidas escritas no ar e logo ali eu sei... Que Tudo o que eu te dou Tu me dás a mim Tudo o que eu sonhei Tu serás assim Tudo o que eu te dou Tu me das a mim E tudo o que eu te dou Eu não sei, que mais te posso dar Um dia jóias noutro dia o luar Gritos de dor, gritos de prazer Que um homem também chora Quando assim tem de ser Foram tantas as noites sem dormir Tantos quartos de hotel, amar e partir Promessas perdidas escritas no ar E logo ali eu sei... Que Tudo o que eu te dou Tu me dás a mim Tudo o que eu sonhei Tu serás assim Tudo o que eu te dou Tu me das a mim E tudo o que eu te dou"

credits

released February 16, 2013

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Morfina Castelo De Paiva, Portugal

MORFINA é um projecto musical oriundo de Castelo de Paiva. É constituido por André Maria (voz e guitarra), Sérgio Sousa (bateria) e Jorge Martins (Baixo).
A banda nasceu a 20 de Julho de 2012 com a participação no festival "Feast in Rios", em Penafiel. Apresenta agora o seu primeiro EP "O alvo e a seta".
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